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segunda-feira, 26 de maio de 2008

MERCADO COMPETITIVO E SOCIEDADE EXIGENTE

Como fica o produtor rural diante do cenário onde o mercado é cada vez mais competitivo e a sociedade cada vez mais exigente?
A resposta não é tão simples. Simples é entender que neste mundo globalizado a oportunidade de acesso ao mercado é cada vez mais ampla, mas também, cada vez mais complexa e competitiva. Mais do que nunca, os produtores rurais deverão trilhar pelos caminhos da profissionalização e do associativismo para fazer frente às pressões impostas pelo mercado.
Assim, o setor produtivo, até aqui muito centrado numa ótica de produção, terão que rever suas crenças, moldando e incorporando cada vez mais, ao seu produto, uma visão mercadológica de consumo consciente. Sabemos que passar do modelo da produção à ótica de mercado não é, no entanto tarefa fácil, não só porque as exigências dos consumidores estão permanentemente em mudança, mas também porque pressupõe capacidade de inovação e de aceitação de algum risco, atitude que implica em sair da zona de conforto o que não é comum por parte do setor produtivo.
Para isso, o produtor rural deve estar permanentemente atento à evolução dos mercados e perceber que em muitos casos estes são segmentados, ou seja, que há grupos de consumidores com necessidades e comportamentos distinto entre eles. Neste âmbito, a temática da segurança fitossanitária, inocuidade alimentar, o respeito pelo ambiente e a responsabilidade social dos sistemas produtivos são os novos paradigmas da “qualidade” dos produtos que podem, em função da dimensão ética que apresentam, fazer a diferença no ato da comercialização. Os consumidores, até então, sempre pautado nos quesitos de preços, sabor e aparência física dos produtos, no ato da compra, começam a exigir outras informações como a origem, a forma ecológica, segura e socialmente justa da extração desta produção. Esta iniciativa pressupõem claramente que a sociedade está assumindo definitivamente a postura de correponsabilidade na implementação e desenvolvimento de modelo sustentável de consumo.
Cabe as entidades constituídas e aos agricultores catarinenses, além de adotarem um processo de gestão agrícola focada em manejo para obtenção de produtos de qualidade, incorporar a consciência da necessidade de transmitirem essa imagem aos consumidores, transformando este cenário numa oportunidade de agregação de valor e renda a produção.

Osmar Volpato

4 comentários:

Anônimo disse...

...a agricultura começa a entrar numa nova era. A sociedade começa a entender o verdadeiro sentido da produção que incorpora responsabilidade social. O produtor rural começa ser efetivamente reconhecido como cooresponsavel pelo segurança alimentar. Dai a importancia de mostrar as praticas agricolas empregada na exloração da produção.

Anônimo disse...

Acho legal esta visão sobre mudanças comportamentais. a duvida é comoimplementa-las na prática?

Anônimo disse...

Damu pa kmu to?.. Nano ni klase blog man?

Anônimo disse...

ual massa