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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Nutrição vegetal e sua relação com a defesa fitossanitária


Quando desenvolvemos estratégicas agronômicas que atentam para a proteção de plantas contra os agentes biológicos nocivos o processo de gestão da fertilização desempenha sem dúvida uma função de grande importância para agricultura atual.
Certamente as plantas como seres vivos, não podem exibir o seu potencial genético de produção e de defesa contra os invasores, se não receberem, nas mais corretas quantidades, os nutrientes essenciais para o seu pleno desenvolvimento e consequentemente para a constituição dos seus mecanismos de proteção.
Os nossos solos na sua maioria não dispõem de reservas nutritivas suficientes para atender as exigências das culturas, em particular naquelas espécies de maior rendimento, que em conseqüência dos sucessivos melhoramento genético submetido ao longo dos tempos, suas necessidades poderão ser ainda mais elevadas que as cultivares convencionais ou popularmente conhecidas como “crioulas”. Estes fatos nos remetem a reafirmar que conhecer a qualidade dos solos e as necessidades das plantas é crucial para o sucesso do negocio.
Neste processo, a coleta da amostra é fundamental para que os dados obtidos sejam confiáveis e não induzam a erros no momento da recomendação. O resultado da análise, quando bem elaborado, dará essa condição ao produtor.
No processo de adubação consideram-se como nutrientes essenciais aqueles elementos que são indispensáveis para que a planta complete o seu ciclo vegetativo, ou desempenham na planta funções específicas, ou estão envolvidos no metabolismo da planta.
Incluem-se neste grupo os elementos, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio e cloro. Os elementos carbono, oxigênio e hidrogênio embora sejam também essenciais, não são normalmente considerados na nutrição plantas.
Os macronutrientes são o nitrogênio, fósforo e potássio, os quais, de um modo geral, são os principais nutrientes a compor uma recomendação de adubação.
Os macronutrientes secundários incluem os elementos cálcio, magnésio e enxofre.
Os micronutrientes (ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio e cloro), podem causar fitotoxicidade quando absorvidos pelas plantas em quantidades superiores a determinados limites estabelecidos pelos manuais de recomendação oficial.
O nitrogênio é o nutriente mais limitante para a produção agrícola. É necessário para a formação das proteínas e para o bom desenvolvimento da área foliar. É um dos elementos que faz parte a clorofila e intervém no crescimento vegetativo, na formação das flores e dos frutos.
O fósforo é determinante na multiplicação celular e daí a sua importância no desenvolvimento radicular, na qualidade da floração, fecundação e no vingamento do fruto.
O potássio atua nos processos de assimilação, respiração e movimento da água da planta. Na maioria das frutas o grande consumo de potássio inicia-se com o crescimento do fruto. A bananeira é um caso bem típico deste processo.
O cálcio intervém nos processos respiratórios e de maturação, promovendo a a textura e a firmeza dos frutos originando uma melhor conservação e longevidade (tempo de prateleira) no mercado.
O magnésio é um elemento que a planta utiliza em pequenas quantidades, mas é muito importante porque entra na composição da clorofila.
Como se sabe a nutrição sempre foi o componente primário no controle de pragas e que se conseguimos proporcionar um equilíbrio nutricional as plantações, estaremos oferecendo a ela, as barreiras físicas e químicas de proteção necessárias para o seu pleno desenvolvimento.

Osmar Volpato

Um comentário:

Anônimo disse...

informação que agrega conhecimento para o leitor.
Legal seu blog
Abraço
João