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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Balneário Campo Bom, nem o frio do inverno ofusca a beleza da praia e a harmonia do espaço. Estar na praia é energizar-se, se reconectando com as sua convicções, com suas crenças, com seus costumes e com aquilo que de melhor você têm, que é a vida. E neste cenario o som ds ondas, o
vento, o mar, o sol, a areia e o clima calmo e tranquilo é a combinação perfeita para relaxar e se desligar da rotina que muitas vezes nos angustia tanto. Para quem esta na praia, aproveite. Para os que não estão, a sugestão é desacelerar e de uma passadinha por lá e curti as coisas boas que o lugar oferece.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

NOVA PRAGA DA LICHIEIRA EM SC

A Aceria litchii, conhecido como ácaro-da-erinose-da-lichia, é uma das principais pragas da cultura de lichia na Austrália, China, Havaí, Índia, Pasquistão, Tailândia e Taiwan. A praga foi constatada pela primeira vez no Brasil em 2008 atacando severamente plantas de lichieiras adultas no Município de Limeira SP. Em 2015 fiscais da CIDASC identificaram a praga em Florianópolis atacando plantas em pomares domésticos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Novas pragas são um risco para a safra 2015/2016

Encontro em São Paulo reuniu especialistas, que apresentaram a mosca-da-haste, uma nova variedade da Helicoverpa e a invasora Amaranthus como perigos do ciclo. Na última quinta, dia 10, especialistas estiveram reunidos em São Paulo para apresentar as novas pragas e apontar caminhos para a erradicação desses invasores, que já causam prejuízos aos produtores em várias regiões do país. Nos últimos meses, três novas pragas agrícolas foram detectadas, o que serviu para discutir a importância da defesa fitossanitária no Brasil. Entre as novidades, a que mais preocupa até o momento é a Melanagromyza sp., também conhecida como Mosca-da-haste da soja, identificada no Rio Grande do Sul em julho deste ano. Trata-se de uma praga importante na Austrália, onde causa perdas de até 30% na produção de grãos. A Melanagromyza também está presente no Paraguai e Argentina, que podem ter sido a origem dos invasores encontrados no Brasil. – É preciso mais agilidade. Paraguai e Argentina poderão fazer o controle da Melanagromyza mais facilmente, pois terão produtos disponíveis para o combate mais rapidamente. Eles já estão testando produtos. No Brasil, a burocracia deve retardar a chegada desses produtos –afirma Jerson Guedes, pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria. Outra ameaça também apresentada é uma nova variedade da lagarta Helicoverpa, que tem causado prejuízos bilionários aos produtores brasileiros nos últimos anos. Identificada no Ceará, aHelicoverpa punctigera é tão agressiva quanto sua “prima” armigera. Estimativas indicam uma perda potencial de até 16 sacas por hectare de soja, 54 sacas na cultura do milho e até 76 sacas no algodão. A terceira espécie apresentada, já conhecida por muitos cotonicultores, é a Amaranthus palmeri, principal praga do algodão e soja nos Estados Unidos, identificada pela primeira vez no Brasil há alguns meses no estado do Mato Grosso. A falta de controle pode causar perdas de até 91% na cultura do milho, 79% na soja e 77% no algodão, segundo bibliografia norte-americana. A Amaranthus chama a atenção por não manifestar qualquer sintoma de fitotoxicidade após a aplicação de herbicidas, o que torna o seu combate ainda mais difícil. Publicada em: 12 de setembro de 2015 - Site Canal Rural.com.br

terça-feira, 29 de julho de 2014

Detecção da praga cochonilha rosada em Santa Catarina

O serviço de defesa sanitária vegetal detectou pela primeira vez, no território catarinense, a presença da praga cochonilha rosada do hibisco - Maconellicoccus hirsutus. A detecção da praga foi verificada em espécies de hibisco cultivado como planta ornamental na área urbana da cidade de Itajaí. A ocorrência deu-se durante a realização do levantamento de detecção da praga ocorrido durante o mês de julho/2014, onde foram inspecionadas, por fiscais agropecuários, as plantas hospedeiras da praga cultivadas em todo o perímetro urbano da cidade de Itajaí. Materiais com sintomas e amostras de insetos foram coletados e encaminhadas ao baboratório de diagnostico fitossanitário – Agronômica de Porto Alegre – RS que confirmou se tratar de Maconellicoccus hirsutus. Não temos relato, até o presente momento, da ocorrência da praga em espécies vegetais de importância econômica, quer seja em áreas rurais ou urbana. Osmar Volpato

Detecção da praga Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) no Brasil atacando frutos de morangueiro no RS

Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera, Drosophilidae) é uma praga polífaga conhecida como Drosófila da Asa Manchada ou SWD. É uma espécie originária do Japão em expansão mundial na atualidade. A praga tem se alastrado rapidamente por países da Europa e América do Norte e ocasionando danos econômicos expressivos em diversas frutíferas, especialmente em pequenos frutos (GOODHUE et al. 2011). No Brasil, a SWD foi recentemente registrada no Rio Grande do Sul quando exemplares foram coletados num horto florestal do município de Capão do Leão (SOUZA et al., 2013) e em três reservas biológicas do estado de Santa Catarina (RAMIREZ et al., 2013). D. suzukii infesta grande diversidade de frutos, sobretudo aqueles de pele fina. As cerejeiras estão entre os hospedeiros preferenciais de D. suzukii tanto no centro de origem da praga como em áreas invadidas recentemente: América do Norte e Europa. Os danos dependem da variedade e podem chegar a 100% (COATES, 2009). Morangueiros também são hospedeiros preferidos desta espécie. As perdas variam conforme o local e o manejo adotado. Existem relatos de danos entre 60 e 100% quando o controle não é realizado (GRASSI et al., 2011; BURRACK, 2012). As framboeseiras e amoreiras também sofrem danos significativos pelo ataque de D. suzukii. Nos EUA há registros de perdas na ordem de 20% (BOLDA et al., 2010). Mirtileiros são considerados hospedeiros preferenciais de D. suzukii. Existem registros recentes de danos econômicos nesta cultura no Japão, China e EUA, com perdas atingindo 40% da produção BOLDA et al, 2010). Em pessegueiros, apesar de haver poucos registros de perdas em pomares localizados no centro de origem da praga, há relatos de danos econômicos significativos nos EUA, na ordem de 20% (CPAN, 2009). Em videiras a preferência está relacionada à variedade e ao teor de açúcar. No Japão danos econômicos e sérios impactos já foram relatados (CFIA, 2011), no entanto, nas áreas invadidas recentemente não há registros de perdas elevadas até o momento (BERRY, 2012). Fonte: Régis Sívori Silva dos Santos - Eng. Agr., Dr. Pesquisador Embrapa Uva e Vinho, Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Novo fungo ameaça plantações de banana no mundo inteiro

Uma nova subespécie do mal-do-Panamá ataca a variedade do fruto mais cultivada no globo, a cavendish. No Brasil, a doença compromete mais de 90% das bananas que chegam ao mercado. O surgimento de uma nova versão do fungo que dizimou plantações de bananas no mundo inteiro durante a primeira metade do século 20 fez a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) emitir um alerta. Batizada de 4 Tropical (TR4), a nova subespécie do agente patogênico causador do mal-do-Panamá já foi encontrada em plantações na Ásia, Jordânia e Moçambique. A preocupação é que o problema chegue à América Latina e também ao Brasil. Nesta segunda-feira (14/04), a FAO pediu que os países produtores sejam mais ativos no monitoramento e prevenção da doença, considerada uma das mais destrutivas. A TR4 é mais agressiva do que as outras versões existentes do fungo. Ela ataca mais de 50 variedades de bananas, como as cavendish, que incluem os tipos nanica e nanicão. As bananas cavendish, líderes no mercado mundial de exportação, eram até então resistentes à essa praga. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o fungo ameaça também as variedades prata e maçã. Juntas, essas variedades correspondem a mais de 90% das bananas que chegam aos supermercados no Brasil. "É difícil falar em termos reais, as probabilidades de a TR4 entrar no Brasil, mas eu diria que são altas e pode ser questão de tempo. O fungo pode entrar por diferentes vias, como solo contaminado em sapatos, ferramentas, mudas de bananeira – visivelmente sadias, mas infectadas –, além de plantas ornamentais que podem também ser hospedeiras", conta Miguel Angel Dita Rodriguez, engenheiro agrônomo da Embrapa. O fungo causador do mal-do-Panamá sobrevive no solo por até 30 anos. Ele entra nas bananeiras através das raízes e invade seu sistema vascular, causando a sua morte. A planta contaminada raramente produz frutos. História se repete O cultivo de banana já foi ameaçado pelo mal-do-Panamá no início do século 20. A doença ganhou o nome do local onde foi observada pela primeira vez, por volta de 1890. Depois de uma década, o mal já havia aparecido na Costa Rica, Suriname, Trindade e Tobago, Cuba, Porto Rico, Jamaica, Honduras e Guatemala. Entre as décadas de 1920 e 1950, o fungo se espalhou por todas as regiões que cultivam banana na América, chegando ao Brasil. A principal variedade plantada e exportada na época era a gros michel. Nesse período, a variedade do tipo maçã quase sumiu do mercado brasileiro. Segundo o historiador da Universidade Carnegie Mellon John Soluri, que pesquisa o tema há mais de 20 anos, o mal-do-Panamá devastou principalmente a economia dos países produtores de banana, além de prejudicar os agricultores que dependiam dessa cultura. "O maior impacto foi a criação do que chamo de agricultura itinerante, ou seja, as companhias de frutas mudavam suas plantações de região em região, país em país, em busca de solos livre do fungo. Isso funcionava de cinco a 20 anos, até a doença chegar", afirma Soluri em entrevista à DW Brasil. Por causa dessa prática, os consumidores não teriam sido afetados e o preço não teria sofrido variações drásticas. Na época, a banana foi salva graças à substituição da gros michael pela variedade cavendish, iniciada na década de 1950. É justamente esse tipo que está sendo atacado agora pela nova raça do fungo. O historiador não acredita que faltará banana para o mercado de exportação. Para ele, quem irá sofrer os impactos de uma possível epidemia são os pequenos produtores que abastecem os mercados locais e de subsistência na África e na América Latina. "A ideia de que a banana será extinta é mais um fenômeno cultural de marketing do que puramente biológico ou ecológico", reforça Soluri. Segundo a FAO, a banana é a oitava cultura alimentar mais importante do mundo e a quarta nos países em desenvolvimento. Ela é plantada em mais de 135 países, principalmente por pequenos agricultores e para a economia local. Menos de 15% da produção mundial é exportada. Os maiores produtores são Índia, China, Uganda, Filipinas, Equador e Brasil. Prevenção é a melhor solução Ainda não foi descoberta uma substância química ou método que possa combater e matar qualquer uma das subespécies desse fungo, eliminando-o do solo. Outras raças já estão presentes no Brasil, porém as variedades cavendish cultivadas no país são imunes a elas. Assim, a melhor maneira de evitar a epidemia é a prevenção. "Os produtores precisam se certificar de que o material usado na plantação está livre da doença, além de impedir a entrada de plantas e solo doentes na fazenda. Sistemas de irrigação e drenagem também têm um papel importante na transmissão do fungo e um planejamento nesse sistema deve ser levado em consideração", afirma Fazil Dusunceli, do departamento de produção e proteção vegetal da FAO, em entrevista à DW Brasil. Além das medidas preventivas, o cultivo de variedades resistentes à TR4 é outro método indicado para evitar maiores impactos nas plantações. Segundo Dusunceli, pesquisas feitas nessa área já identificaram variedades resistentes, que possuem o mesmo gosto e atributos da cavendish, mas mais estudos ainda precisam ser realizados. Apesar de um possível grande impacto sobre o mercado caso a doença se espalhe pelo globo, especialista não acreditam que a banana será extinta pelo mal-do-Panamá. "Existe uma grande diversidade de variedades de bananeira e já existem pesquisas que identificaram genótipos resistentes à TR4", reforça Rodriguez fonte: Deutsche Welle

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Permanência do jovem produtor rural no campo – Qual a Perspectiva?

A agricultura catarinense tem como um dos seus mais importantes desafios, frente à necessidade de disponibilizar ao mercado alimentos com qualidade e quantidade atreladas a preservação dos recursos naturais, implementar um conjunto coerente de incentivos para a permanência e instalação dos jovens nas zonas rurais, quer como produtor, empreendedor rurais ou como prestador de serviços dirigidos a exploração agrossilvipastoril. É estratégico e imperativo para o país e fundamentalmente importante para Santa Catarina, em razão das características fundiárias das nossas propriedades, rejuvenescer os agentes que dão sustentação a produção agropecuária e florestal do estado. Temos observado que os incentivos e os esforços dispendidos pelas autoridades não tem amenizado o êxodo que vem ocorrendo de forma continua e sistemática ao longo dos últimos anos. As politicas públicas e os recursos disponibilizados não tem sido suficientes para atrair os jovens remanescentes da zona rural a se profissionalizarem e investirem na atividade que é, por natureza, de elevado risco econômico. É consenso nos mais variados setores da agricultura que todas as politicas devem ser focadas no sentido de consolidar uma agricultura que esteja em constante evolução e que seja rentável e sustentável, bem como buscar mecanismos de estabilização dos rendimentos e agregação de valor, mesmo dentro de um contexto de grande volatilidade de preços e dos custos de produção, cujos agentes e o mercado estão diretamente submetidos. Políticas de compensação financeira, em razão dos elevados padrões de exigências ambientais, sociais e de bem estar animal impostos compulsoriamente aos produtores mediante normas e regulamentos, devem ser implementadas e aperfeiçoadas constantemente em todos os âmbitos da produção agropecuária. Vale lembrar que o jovem rural, munido pela sua vocação e educação transformadora, identifica, no seu horizonte profissional, a sua permanência no campo, vontade esta, indispensável para garantir a sobrevivência da atividade na zona rural. Temos clareza e consciência da importância de se levar informação, conhecimento e perspectiva de vida aos jovens rurais, capacitando-os para continuar produzindo com esmero e em um nível de rentabilidade que lhe atraia, reconheça e valorize o trabalho de campo. Entendemos que os jovens produtores rurais tem que se sentirem protagonistas deste movimento e consequentemente do fortalecimento da agricultura familiar. Para que os efeitos deste cenário nada animador possam ser amenizados, a sociedade deve cobrar dos governos constituídos, ações e políticas públicas que gerem e assegurem o desenvolvimento e o apoio consistente na disponibilização de crédito, inovação tecnológica, assistência técnica, capacitação e organização da produção, como instrumentos que gerem perspectivas segura ao jovem optar a permanecer e viver no meio rural.Eng° Agrº Osmar Volpato

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Câmara setorial da cadeia produtiva da citricultura

Durante os dias 6 e 7 de fevereiro do ano em curso, foi realizada em Brasília - DF a trigésima reunião da câmara setorial da cadeia produtiva da citricultura e repasso algumas informações que foram discutidas no event e que julgo importante. A câmara, cuja finalidade básica é apoiar, acompanhar é deliberar sobre os grandes temas da citricultura nacional é sem duvida, o principal fórum de discussão e identificação de oportunidades para o desenvolvimento do setor e de toda a cadeia produtiva da fruta. Todas as questões estratégicas e de interesse comum, quer seja de âmbito técnico, jurídico, econômico, politico ou social são discutidos e harmonizados pelos seus representantes legais e posteriormente levado ao conhecimento das autoridades competentes na busca do apoio às soluções que o segmento requer como medida estratégica para a viabilidade da produção e do comercio de citros e seus derivados. Nesta reunião, entre outros temas da pauta, o assunto que dominou o encontro foi o embarco imposto pelo governo americano ao suco de laranja concentrado produzido no pais, face a detecção da presença de resíduos de agrotóxico do ingrediente ativo carbendazim. O carbendazim é um fungicida que está legalmente registrado no Ministério da Agricultura e que pela sua eficiência agronômica é largamente utilizado pelos citricultores brasileiros no controle do fungo conhecido como Guignardia citricarpa, agente causal da moléstia conhecida como pinta preta dos citros. O governo americano, numa ação unilateral e aparentemente sem um embasamento técnico que justificasse a decisão, reduziu repentinamente os limites máximos deste resíduo que eram de 80 ppb para 10 partes por bilhão, ou seja, adotou um limite oito vezes maior do que aquele considerado seguro pelas autoridades sanitárias mundiais. Com essa nova referencia, parte do nosso suco não conseguiu atingir o índice proposto e acabou sendo rechaçado pelas autoridades como estando fora do padrão sanitário. A propósito, aproveito para esclarecer e tranquilizar os consumidores brasileiros que os índices de tolerância praticado pelo país são extremamente seguros e estão em consonância e dentro das normas e dos padrões mundiais estabelecidos pela organização mundial da saúde. Lembro, ainda, que a comunidade econômica europeia, cujo mercado de alimentos é extremamente controlado e exigente no que tange ao controle de qualidade, adota um índice de resíduos de 200 ppb para o ingrediente ativo em questão. Porém, enquanto não se resolve este imbróglio a recomendação da câmara de citricultura é para que os produtores brasileiros suspendam temporariamente a utilização dos agrotóxicos que trazem na sua composição a molécula do carbendazim. Enquanto perdurar este senário os citricultores devem buscar auxilio junto aos órgãos públicos e privados de pesquisa e extensão rural para que adotem medidas e manejo de controle da praga utilizando outros produtos agrotóxicos que estejam devidamente registrado para tal fim e que possam atender as exigências do mercado americano que é estratégico e economicamente importante para o país. Outro tema importante que despertou interesse de todos os representantes foi sobre a necessidade de um projeto de modernização da produção e do comercio de frutas para consumo in-natura, também conhecida como fruta de mesa. Dentro da cadeia produtiva a fruta destinada ao consumo in-natura tem uma importância econômica e social fundamental na sustentabilidade do setor. Aproximadamente cinco milhões de toneladas da frutas são comercializada no pais com esta finalidade, gerando milhares de emprego e agregando valor e consequentemente aumentando significativamente a renda dos produtores. No entanto, em razão da ausência de uma politica de fomento, apoio e modernização deste segmento, o mercado brasileiro, anteriormente abastecido pela nossa fruta, vem cedendo continuamente espaços substanciais ao produto importado. É cada vez mais expressiva a presença de laranjas e tangerinas frescas, oriundos de diferentes países, sendo comercializadas nas gôndulas dos supermercados e quitandas com qualidade e preços extremamente competitivos. Para fazer frente a esta situação foram elencadas, como prioridades, uma gama de demandas de caráter técnico, fiscal, tributário e legal, que devem ser viabilizadas pela câmara para que o setor de frutas frescas possa voltar a ser atrativo e novamente competitivo junto ao mercado nacional. Uma outra demanda identificada e que vale o registro, diz respeito a atualização das normas de padronização que regem a identidade, a qualidade, o acondicionamento e a apresentação de laranjas e tangerinas quando destinadas ao comercio para o consumo in natura. A legislação que normatiza esta matéria completou 31 anos de existência e carece urgentemente de uma revisão global para que volte a ser um instrumento de referencia na busca da melhorias continuas para o aprimoramento permanente da qualidade da fruta. Da mesma forma, encontra-se a legislação que trata da normatização do cancro cítrico. A adequação desta norma possibilitará aos estados implantarem sistemas de mitigação de risco para a praga e com isso possibilitar aos produtores voltarem a comercializar o produto in natura com a qualidade e a segurança fitossanitária pactuada pela regulação. A câmara, sensibilizada com o tema, dará o devido encaminhamento junto as autoridades competentes para que o novo regulamento fitossanitário da praga seja prontamente agilizada, concluída e publicada.