Páginas

diariocatarinense.com, clicRBS

Pesquisar neste blog

sábado, 27 de setembro de 2008

VULNERABILIDADE À INTRODUÇÃO DE NOVAS PRAGAS


Os cultivos de eucalipto no país têm tido sua produtividade afetada em conseqüência de pragas exóticas introduzidas nas plantações nos últimos anos. Recentemente com as detecções do psilídeo-de-concha, Glycaspis brimblecombei detectado no país em 2003 e da vespa da galha, Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) detectada em 2007 a situação junto aos reflorestadores se agravou em conseqüência da dificuldade do seu controle.
Para complicar esse quadro, se não bastasse as recentes descobertas, o setor acaba de ser “premiado” com mais uma nova praga exótica. Trata-se do percevejo bronzeado do eucalipto Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoris) presente na Argentina e Uruguai desde 2005 e detectado no Brasil em maio de 2008.

O percevejo pertence à ordem Hemiptera, família Thaumastocoridae. As recentes pesquisas supõe que essa espécies seja originária da Austrália, pois todas as espécies conhecidas são australianas (Carpintero & Dellapé, 2006)
Esse percevejo é um inseto pequeno, de corpo achatado e medindo aproximadamente 3 mm de comprimento. Na cabeça há a presença de placas mandibulares desenvolvidas, ausência de pulvilo nos tarsos e a genitália do macho é assimétrica. Quanto à biologia, a reprodução é sexuada (presença de machos e fêmeas), sendo que as fêmeas depositam os ovos separadamente nas folhas abertas. Cada fêmea pode ovipositar 60 ovos, em média. Os ovos são pretos e colocados agrupados na folha. A fase ninfal dura aproximadamente 35
dias, podendo ter várias gerações ao longo do ano, quando o clima é favorável ao inseto (Button, 2007).
Os danos são o prateamento de folhas, seguindo de secamento e quedas dessas folhas. As árvores ficam com aspecto ressecado, com a copa seca. Esse dano é devido ao hábito alimentar do percevejo, que perfura as folhas e ramos finos para sugar seiva, deixando as folhas secas.
Como exceção do psilídio de concha que foi encontrado inicialmente em outubro de 2004em uma plantação de eucalipto localizada no pátio de uma empresa no perímetro urbano da cidade de Chapecó/SC, as demais pragas não foram, até o presente momento, detectada no território catarinense. Por isso é importante que os profissionais do órgão de defesa e os responsáveis técnicos pelas áreas Florestais, realizem vistorias periodicas nos plantios de eucalipto e, no primeiro sinal da presença da praga, informe as autoridade sanitárias sobre a detecção. Ações como esta, poderão auxiliar no planejamento de estratégias de controle, pois quanto mais restrita for a ocorrência da praga, maiores as chances de sucesso no seu controle.

Volpato

2 comentários:

Anônimo disse...

Wi-fi compatability Antenna- 100 % free Helpful Post For Wireless
Antenna

Here is my web-site - civet

Anônimo disse...

Hassle-free Solution forever Sound Procedure: In Wall membrane Speaker Cord

My website :: misguided ()