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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

MOSCA-DAS-FRUTAS


As moscas-das-frutas são consideradas uma das mais importantes pragas que afetam a agricultura mundial, e estão disseminadas em todos os continentes com exceção do ártico e o antártico.
São conhecidas mais de 200 espécies de frutas e hortaliças cultivadas que hospedam as moscas-da-fruta em todo mundo, sendo as mais importantes as frutas do pessegueiro, goiabeira, ameixeira, guabirobeira, cerejeira, araçazeiros, jabuticabeira, citros, pitangueira, macieira e mamoeiro. A preferência de uma espécie vegetal como hospedeira das moscas-da- fruta, varia conforme a região e a capacidade da praga de adaptar-se a novos hospedeiros ao invadir novas áreas.
Os prejuízos mundiais causados por esta praga aos países produtores de cítricos são da ordem de 100 milhões de dólares.
No Brasil, as espécies de moscas-das-frutas de importância econômica estão englobadas em quatro gêneros, que são Anastrepha, Ceratitis, Rhagoletis e Bactrocera. Este último gênero ocorreu na região do Oiapoque, mas atualmente encontra-se em processo de erradicação do país.
O gênero Ceratitis apresenta uma única espécie, Ceratitis capitata. O gênero Rhagoletis é representado por quatro espécies e o gênero Anastrepha O gênero Anastrepha contém 193 espécies, das quais 94 ocorrem no Brasil.
As espécies encontradas com maior freqüência causando danos a citricultura brasileira são: Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata.
A Anastrepha fraterculus, constitui-se em sério problema para a fruticultura de Santa catarina. Ao longo do tempo, essa espécie se adaptou a diversas frutas silvestres e cultivadas, sendo hoje a principal praga da fruticultura no Estado.
A especie ataca, praticamente, todas as fruteiras exploradas em SC e, na maioria delas, é a praga principal. Dentre elas, destacam- se a ameixeira, macieira, pereira, goiabeira, pessegueiro, citrus, entre outras.

Após a postura e a eclosão dos ovos, que se dá no interior dos frutos, a larva completa o ciclo, saindo apenas para se transformar em pupa. Normalmente há mais de uma larva no interior do fruto.
O período de incubação dos ovos da A. fraterculus, à temperatura de 25oC varia de 2,5 a 3,5 dias, o desenvolvimento da larva entre 11 a 14 dias e o período pupal varia de 10 a 15 dias, sendo o ciclo de vida completado em 23 a 33 dias. A tempo de vida de adultos é de aproximadamente 160 dias. O período de pré-oviposição, em que a fêmea desenvolve os órgãos do sistema reprodutivo, varia de 7 a 30 dias. A fase de oviposição tem duração de 65 a 80 dias, período em que a fêmea faz a postura de 278 a 437 ovos.

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